Nos estabelecimentos comerciais
não faltam avisos nas portas: Proibida a entrada de pessoas estranhas.
Sem pensar, muitos corações também estampam o mesmo tipo de proibição
através de gestos, são palavras e atitudes que mais afastam do que
aproximam pessoas. Principalmente aquelas pessoas que receberam o
carimbo que as identificam como estranhas.
Um ladrão. Uma prostituta. Um
fiscal da receita. Um religioso sem noção. Um cínico traidor. Uma mulher
que já passou por cinco casamentos e tenta o sexto relacionamento.
Gente estranha, muito estranha. Em nossos círculos sociais a maioria não
conseguiria entrar.
No reino de Deus, a lista acima
teve acesso garantido por Cristo, aquele que compreende nossas
estranhezas e esquisitices. Infelizmente, nos movemos por categorias e
manias que nos foram impostas sem que tivéssemos tempo para refletir ou
questionar.
É estranho, mas nossos
comportamentos partidários mantém fora do reino muitos que achamos
estranhos. A ironia é que do lado de fora essa gente continuará
estranha. Cada um só deixará de ser estranho se entrar, conhecer,
comungar e experimentar um pouco de intimidade.
Retiremos as placas que impedem
passagens para os corações sedentos. Vamos olhar para aqueles que
julgamos estranhos da mesma forma como Jesus olhou, com um olhar de
aceitação, afeto e carinho. Foi assim, com a força do perdão e do amor
acolhedor que o Cristo espalhou as sementes do Seu reino. Sementes que
dão fruto até hoje.
Paz!
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